1.21.2011

Chega de Demoniocracia


Uma das ações que traria mudanças significativas seria no controle dos métodos eleitorais, que já não nos oferecem segurança e qualidade. Ao mesmo tempo em que são os grandes estimuladores de desvios de favores empresariais. Sem contar com as jogatinas promovidas, entre os candidatos, para desfazerem das imagens dos adversários, sendo sempre uma parte da população, a menos favorecida, a mais prejudicada.

Precisamos, sim, de um processo seletivo mais limpo e econômico para a ocupação dos cargos destinados à administração pública, de um novo modelo que promova a eleição de ideias e não de candidatos.

Esses profissionais, em vez de eleitos, seriam selecionados através de inscrição pública, como normalmente acontece: uma prova inicial didática e uma prova por avaliação de títulos. Onde seriam posteriormente avaliadas as participações sociais dos candidatos durante suas vidas, com exceções a atividades com vínculo empregatício, sendo relevante os níveis de participação de cada um, com o resultado aberto ao público, os quesitos sociais demandariam 70% de aprovação na segunda fase.

Os valores dos cargos à organização nacional seriam representativos, como deve ser neste modelo atual.
Emendas e projetos seriam avaliados publicamente através de enquetes pela internet e telefone.
Sendo serviços gratuitos.

Levantei algumas questões:

Quanto à comprovação da participação social do aspirante ao cargo basta imaginar, um individuo que promova mudanças sociais positivas de alguma maneira vai ter a SITUAÇÃO + BENEFICIADOS = TESTEMUNHAS.

Para tornar mais democrático, os interessados que não tivessem concluído o 2º grau e tivessem bons resultados no ENEM (algo a se pensar), poderiam concorrer aos cargos.

Não haveria mais pessoas que, ali estão, por carisma, popularidade ou, até mesmo, por compra de votos.

Para que esse novo modelo fosse possível, a população tem que solicitar um plebiscito para a aprovação popular ou não.

Havendo um avanço popular, isto é, o modelo sendo  aceito pela populaçãoA gestão em exercício seria responsável pela organização do novo modelo, sendo que, somente se , houvesse participação de  uma organização apartidária, formada por filósofos e outros sabedores, conhecidos e renomados por suas excelências,  sendo responsável pela formulação da parte didática. Esse grupo seria decidido por acerto popular, através de uma simples enquete, assim como as pessoas que avaliarão e/ou aprovarão o candidato. Da mesma forma que é feita a eleição, porém sem campanha. Os dados destas pessoas serão disponibilizados e o povo se manifestaria por internet ou telefone. Tudo deveria ser explicado em rede nacional. Sendo o resultado aberto ao público e passível de contestação também popular, havendo reformulação se comprovada alguma fraude.

NÃO SERÃO CARGOS VITALÍCIOS
(a pensar, período, nos artigos 8, 4, 10 anos + reformulação dos salários)

"O serviços essenciais nunca param! São geridos por suas próprias células" 

Quem faz a loja é o cliente

Benefícios:

1º Não haveria campanha eleitoral, as campanhas eleitorais são, por vezes, as grandes causas do desvio de verbas públicas. Colhidas através de licitações fraudulentas de empresas que servem apenas para esse fim: tornar legal o dinheiro mal utilizado. Ou os candidatos são ajudados por empresas que trocarão seu investimentos por favores.
2º Não teríamos ruas sujas, paredes pintadas, "showmício", boca-de-urna e etc, etc.
3º As pessoas que ocupam os cargos, seriam obrigadas a dar continuidade em obras consideradas vitais para o organização federal, não seriam divididas as ideias através dos partidos, pois os mesmos não teriam funcionalidade neste novo modelo.
4º Escolhendo a seleção de títulos por obras sociais estimularíamos que, os interessados nos cargos, procurassem praticar ações sociais mesmo que visando apenas empregar-se.
5º Não haveriam mais cargos de confiança, aqueles que os políticos colocam seus entes queridos, mesmo que sejam despreparados, estes também seriam ocupados mediante a seleção pública, por tempo determinado ou não.(a pensar)
6º As representações partidárias seriam ainda mais simbólicas e trabalhariam para o debate das ideias e não apenas visando favorecer candidaturas.

Desta forma seria mais fácil ter nos cargos pessoas que procuraram durante suas vidas trazer benefícios ao coletivo junto com seus conhecimentos. Viver bem, enriquecer muitos desejam, mas existem formas de fazer isso com coerência.
A prova de títulos, tendo como maior pontuação, a participação social e colaborativa do candidato é uma maneira de mudar o rumo dos investimentos em campanhas para atitudes que beneficiarão a população. Assim como não dificultar o acesso apenas para as pessoas que estudam, favorecidas por suas situações financeiras. Imaginem todos os candidatos, a cada período seletivo, promovendo mudanças mesmo que cheios de interesses. Lembrando que eles precisariam criar um histórico de participação social para poder concorrer com pessoas que já fazem isso há mais tempo.

Poderia ter um programa, de perguntas e respostas, televisionado para os últimos colocados. Seria divertido, poderiam convidar o Silvio Santos, mas para isso é preciso pressa, ele já está velhinho.

Com a novidade teríamos pessoas estudando para ocupar esses cargos representativos, sem muros pintados, sem papéis no chão e estimularíamos a participação social do indivíduo.

As leis e atos administrativos devem ser definidas pelos cidadãos. Através de processos simples, como já estão analisando AQUI

"A Constituição de 1988 prevê, em seu artigo 14, que "a soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante: I - plebiscito; II - referendo; III - iniciativa popular". No entanto, o artigo 49 da Constituição afirma que é  "da competência exclusiva do Congresso Nacional" autorizar referendo e convocar plebiscito."

Quanto mais se retarda uma ATITUDE mais distantes ficam os resultados!
Convide seus amigos a uma conversa sobre este assunto.

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A agenda de político, passa uma eleição já tá no radar a próxima, é por isso que sou contra a eleição de 2 em 2 anos. Eu acho que deveria ter eleição, pelo meu gosto, de 5 a 6 anos, sem reeleição e com a coincidência de tudo, de vereador a presidente da república.Sairia muito mais barato para a democracia brasileira, mais barato em todos os aspectos, toda vez que se entra no período eleitoral tem o bloqueio de 6 meses.A cada 4 anos, paramos 1 ano, seis meses antes da eleição nacional e seis meses antes da eleição municipal. Esse processo encarece muitíssimo as campanhas eleitorais, o que é um foco, claro e explicito de corrupção.
A promiscuidade entre o público e o privado começa na campanha eleitoral.
Ninguém banca a sua própria campanha, tem que ter alguém pra bancar. A não ser que seja um milionário e resolva ele mesmo botar pelo prazer de ser eleito, mas todo mundo acaba dependendo.Às vezes a classe política descola da realidade, exatamente porque ela tem uma agenda muito obsessiva com a questão eleitoral, por isso que eu insisto que se a gente pudesse fazer coincidência com 5 ou 6 aos de mandato sem reeleição a gente ia ganhar muito.Não estou dizendo que essa é uma solução definitiva, que em democracia não tem solução definitiva, você introduz uma metodologia, ela vem, cresce, se consolida e daqui a pouco, daqui a 20 anos está desgastando e pode ser que a gente queira mudar de novo."

A ideia não é remover a estrutura do Executivo, do Legislativo, nem do Judiciário, é apenas substituir a forma como entram, mais educativa, mas econômica e mais saudável.

A ideia aqui não é para acabar com a corrupção, pois daí já teríamos que tratar de outros assuntos, esse texto estimula apenas pensarmos numa ideia parar minimizar os gastos, financeiros, morais, ambientais e o resto se faz acompanhando, exigindo e participando das coisas através de uma Democracia Direta (que será implantada junto com um sistema educativo, preparando as pessoas para isso)

O fato de todos os cargos comissionados serem também selecionados desta forma, eliminará uma boa quantidade de vínculos criados na rede de favorecimentos em prol das campanhas, o que possibilita o aumento de fiscalização natural, até que se faça a nova rede e precisemos de novos planos.

Democracia direta fala exatamente da participação das pessoas nas escolhas, então precisamos educar-nos para isso, pois existem possibilidades de mudarmos drasticamente as redes viciadas ao tentar reduzir as presenças nefastas que tomam conta de tudo, enquanto não temos o voto -1. Depois disso, dá-se continuidade às conquistas de novas ideias, que a cada passo, minimize as facilidades administrativas dos recursos criados pela sociedade

Enquanto isso, nas eleições, mesmo a maioria não participando da escolha, ainda assim as coisas se definem. Com mal ou Bonfim.

O texto é curto, é para ser apenas um disparador para algo mais formal, cheio de artigos e incisos. quem sabe? Sonhar é preciso.

A população só precisa ser educada para isso e não vai ser só responsabilidade do governo, será também de quem se preocupa.

Bom procurar entender um pouco das consequências montadas pela história política do nosso país: